HD 720p Iceland volcano eruption, Eyjafjallajökull - by Sean Stiegemeier

Impressionante meu amigos, nosso planeta agoniza soltando um grande gemido.

Pois é preciso que o povo, esteja muito mais unido lutando pela melhora desde planeta sofrido.

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Como fazer sucesso nas agências


O cara agora investiu em propaganda literalmente, quem vê pensa.
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GENEROSIDADE A DOIS!

Quando fui convidada a escrever para coluna “Bom Dia, Dia” para a revista, aceitei imediatamente, logo imaginei, e estava certa, seria uma gostosa oportunidade de “botar pra fora” algumas idéias e, mais ainda, exorcizar alguns sentimentos que vivemos no nosso dia-a-dia.
O compromisso de escrever todos os meses sobre um tema diferente e atraente aos leitores me obrigou a observar ainda mais o jeito de ser das pessoas, suas atitudes, reações, expressões enfim, olhar e ver realmente o quanto um simples ato, uma palavra podem fazer a diferença no nosso dia-a-dia e principalmente, dar ou até mudar o rumo das nossas relações sejam elas de amizade ou amorosa.
Era uma segunda-feira, o dia começou pesado! Meus dois colegas de trabalho, sempre muito alegres e bem humorados, chegaram com uma “cara de poucos amigos”. O fim de semana, que tinha tudo para ser romântico foi na verdade tenso, nervoso, segundo a linguagem dos jovens rapazes. “A bruxa tava solta”, falou um deles. “Nem me fala”, respondeu o outro. Os dois brigaram com as namoradas.
Eu ali no meu canto estava observando o quanto eles estavam apreensivos, diria até carentes de uma opinião de mulher. Um deles gosta de cerveja, mas a namorada entornou sozinha uma garrafa de vinho, dose suficiente para falar sem pensar, daí se ofenderam e brigaram - ”Fiquei de cara, meu!”.
O outro, que namora há mais tempo a moça, fazia a meia culpa: “ela me chamou para tomar banho de piscina à noite no rancho, eu brinquei disse que tinha sapo e água estava gelada. Fiquei conversando com os amigos. Foi o bastante para brigarmos”, disse ele meio atordoado. Sem dar o braço a torcer exclamou: ”Ela é muito nervosa, cara”!
Depois de ouvir aquela conversa e dar minha opinião sobre a necessidade de sermos mais compreensivos, decidi escrever esse mês sobre felicidade, ou melhor, generosidade. Então, lá vai!
Lembrei-me do pensador russo, Léon Tolstoi e entre as suas centenas de frases uma cabe como uma luva para ilustrar o fim de semana “nervoso” dos meus amigos:
“A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova”. (Léon Tolstoi)

O último livro que li sobre essa tal sonhada felicidade a dois foi "A Felicidade Conjugal” de Tolstoi. O livro é uma história de amor entre duas pessoas que, de tão diferentes, nunca pensaram que tal união viria a acontecer.
Com essa obra, o escritor russo, além de exterminar de vez a discussão boba sobre diferenças entre literatura feminina e masculina, consegue revelar de forma brilhante (e ao mesmo tempo perturbadora) o segredo que mantém tantos casais unidos. Conclusão dele: “homens se sacrificam, mulheres se sacrificam, e fica mais tempo junto o casal que tiver o maior potencial de generosidade”.

Parece, mas não é uma notícia tão alentadora. É literariamente bonito, daria uma boa e romântica novela das seis, mas, de minha parte, meu sonho não é ter um homem que sacrifique seus desejos e vontades em detrimento dos meus, e vice-versa.
O que Tolstoi define elegantemente como uma “batalha entre duas generosidades”, nós os chamamos de “concessões”. Essa palavra mais sugere uma batalha jurídica do que de generosidade, mas no fundo é tudo a mesma coisa.
Óbvio que temos que conceder! O tempo inteiro, desde que nascemos. A começar pelo âmbito familiar, ainda que nesse ringue as regras sejam criadas coletivamente. Já quando namoramos ou até casamos com o senhor fulano de tal, ou com a dona sicrana da silva, que vieram sabe-se lá de onde e amparados por quais fundamentos, a concessão vira o calcanhar de Aquiles do “contrato”. Ela adora dançar, você odeia música alta. Ela adora praia, você detesta sol. Ela adora natureza, você não suporta passarinho. Vamos jantar fora? Ele adora comida japonesa, ela não suporta nem o cheiro de peixe cru. Mas eles se amam, olha que situação. Quem cede quanto?
A felicidade entre um casal só sobrevive quando os dois dão sua cota de sacrifício da forma menos dolorida possível. Ninguém morre se tiver que dançar um pouquinho ou se tiver que passar um final de semana no sítio ou no rancho, um feriado na praia ou, mesmo sem gostar, ir ao restaurante japonês, afinal tem outros pratos além do “sashimi” e depois ter uma noite maravilhosa! Isso nem comporta a rigidez da palavra “sacrifício”.
Ah!Entre um telefonema e outro meus amigos fizeram às pazes e já programam o próximo final de semana juntos.
Tem pessoas que, para estar e ficar ao lado de quem ama, renunciam aos seus sonhos, vontades, renunciam a si mesmas e, creia, são extremamente felizes.
A essa altura da minha vida, penso que generosidade mesmo, é você permitir e incentivar que o amor da sua vida seja exatamente como ele é, e ele retribuir na mesma moeda, sem querer mudar você, e, como dizem os legítimos mineiros, nem um “tantinho assim”!
Mas esse romance ideal, perfeito, de novela, ainda está para ser escrito.


(Por Marisa Amorim Jornalista e apresentadora de TV)
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